Não, pô! Tapanã! Já te digo onde fica:
Indicada pela seta verde, ela, Santa Maria de Belém do Grão Pará.
Ao aproximarmos o mapa, vemos, indicada pela seta púrpura escura 25%, ela, Santa Maria de Belém do Grão Pará.
Indicado pela seta verde, o bairro do Tapanã.
Domingo passado, como todos devem saber, foi dia dos pais.
Meu pai conseguiu vir da cidade onde trabalha para passar o domingo com a gente. Foi bem legal e especial, havia já muito tempo que eu não passava um domingo dos pais com o meu pai... a cada dia tenho redescobrido o valor de certas coisas que havia esquecido nem sei por que.
Mas não era só dia dos pais. Domingo passado o tio Miguel, marido da minha tia Graça, fazia aniversário. Então, fomos ao sítio deles no Tapanã, bairro de Belém, onde faziam um belo almoço.
Já fui animado com a possibilidade de reencontrar o Lauro... antes que duvidem da minha opção sexual ou coisa do tipo, vale ressaltar que o Lauro é uma Arara, o que, pra alguém que curte fotografia, é uma boa chance de uma boa foto.
O Lauro é todo posudo. A tia graça diz que é só ele me ver com a câmera que ele jáfica todo afoito, pelo que sou muito grato, pois sempre me rende boas fotos dele.
Mas de animal não basta só o Lauro. Os "filhotes" da tia Graça também são um show à parte. Com destaque especial pro Turco que, mesmo "jogando no outro time" (segundo dizem as más línguas), também é muito bom em deixar sua marca na eternidade gerando mais e mais turquinhos e turquinhas.
É interessante ver a relação da tia Graça com ele. Ele, apesar de não dotado de um polegar opositor, é praticamente um de nós. E digo mais, até falar o sacana fala! Tudo bem que só a tia Graça entende e traduz tudo pra gente. Eu deveria ter filmado ela traduzindo os diálogos desenfreados do Turco... o curioso é que 90% das vezes que ele fala é sempre pra se explicar sobre sua opção sexual.
Vou tentar reproduzir tosca e inutilmente o que a tia Graça traduz:
Tio Tônho: Fala, Turco gay!
Turco (tia Graça): êêê tio tônho! Eu xô gay não, tá? Faxo até um bucado ti filho, eu, tá? Pocô eu xô é maxo, êêêu!
Geralmente os diálogos giram em torno disso, e eu adoro ver, é realmente hilário! E mais hilário é que o Turco, com uma cara de certo tédio, nunca parece estar falando ou querendo falar algo.
Tia graça fazendo a tradução de mais uma fala não audível do Turco. |
Além de falar, ele canta, também! Nisso sua prole é igualmente boa e o acompanham no back vocal. O Brangança vai de gaita:
Na mesa, comida farta. Maniçoba, feijoada, feijão tropeiro, churrasco. De sobremesa os já divinos e famigerados doces da tia graça, cujos nomes eu nunca sei, o que sei mesmo é comê-los até enjoar (o que na prática é impossível).
Nas mesas, conversa e bebida farta. Fala-se da família, do interior do Pará. Paris, Coqueiro. Calor, chuva, futebol, fotografia etc etc etc
Márcia, Marcelo e tia Lia |
Sávio. Meu pai. |
Dani, vista pelos olhos da tia Lia. |
E é isso.
Basicamente foi esse o meu domingo dos pais com meus pais e outras partes da família.
Inté dispois!
Ah, me fizestes lembrar das histórias que minha avó contava sobre a arara que a família tinha quando ela era criança...
ResponderExcluirGostei do Turco!
A Isis também fala, mesmo não tendo que defender a opção sexual. =)
hahahahahahaha
ResponderExcluirEssa eu queria ver (ou ouvir) um dia quando falar contig... digo, com ela!
ver o Turco me lembrou o meu Beetoven...
ResponderExcluirum poodle champanhe...
mas muito arteiro...
nem sei mais onde ele ta, minha mãe dele!
=/
Que pena sua mãe ter dado ele, fania...
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