Não há, oh gente, oh não

Luar como este... da Amazônia.

A Lua. Muito fotografada, seja por fotógrafos, seja por amadores. Eu mesmo tenho alguma dela sozinha.

Eu particularmente não sou admirador da Lua, mas sim do seu contexto... trocando em miúdos: adoro o luar.
Mas do que a Lua, gosto muito mais de ver como a luz "dela" se comporta nas coisas. Na água, na areia, nas árvores, nos telhados das casas etc. E na madrugada passada não foi diferente.



La pras horas em que Pedro negou O Cara, daqui mesmo, nesta sacada, deste notebook onde vos escrevo, percebi o céu demasiado claro. Eu já sabia que ela esatva lá, mas me fiz de desentendido só pra não perder o prazer da surpresa. Dito e feito. Ela me esperava rechonchuda feito uma bolacha maria.
Peguei o tripé e corri pro quintal... tá, fui adando normalmente, mesmo.

Lá chegando, fui tomar um cafezinho, encontrei um boiadeiro com que fui fa... er.. cof cof. Coloquei o tripé em diferentes pontos do quintal ao longo da madrugada e registrei a Lua beijando elementos tipicamente amazônicos, como açaizeiros e mangueiras.

P.S.

Algumas pessoas não muito familiarizadas com fotografia geralmente me perguntam: mas como tão claro? É a Lua ou o Sol?

Alguns já até perguntaram se as fotos foram manipuladas por algum programa de edição.

Te acalma, não há nenhum mistério misterioso por trás, apenas um princípio básico.

O excesso de luz se dá pela longa exposição do obturador à luz ambiente. Quanto mais tempo aberto o obturador, mais luz entra e, consequentemente, mais clara a fotografia fica.

Bom, é isso. Espero que tenham gostado desse luar maravilhoso da amazônia, meus caros meia dúzia de leitores.
Que a força esteja com vocês.